quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Adeus fundo de quintal Conheça a história de pessoas que saíram do amadorismo para se profissionalizarem. Saiba como transformar o "bico" que você faz em casa em um negócio lucrativo e de qualidade

Tudo começa com uma ideia que passa a ganhar forma. Mas, muitas vezes, as pessoas deixam de ver resultados expressivos pelo simples fato de não saírem do “fundo do quintal” de casa. A expressão que para alguns é vista como pejorativa, para outros é o pontapé de histórias de sucesso e de uma caminhada profissional com bons lucros. A atividade que, às vezes, surge em momentos em que não há outra saída, quando recebe a dedicação do dono, pode se tornar um grande negócio.
Você já pensou em profissionalizar o seu serviço que é prestado aí de dentro da sua casa? Seja ele a tradução de documentos, a confecção de roupas, a criação de sites ou uma infinidade de opções que podem se tornar a sua principal fonte de renda. Mas uma coisa é certa, não é porque é feito debaixo do mesmo teto em que você vive que ele tem que ser amador ou de má qualidade. Para ganhar respeito do mercado e dos clientes é preciso, em primeiro lugar, respeitar o seu trabalho. Então, vamos transformar o seu quintal em um negócio lucrativo? Mãos à obra!


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"Atualmente, a empresa está em crescimento. Tenho muito mais produtos e pedidos, a estrutura da loja virtual, hoje, já não está suportando. Até o final do ano, a marca já estará com outro site”
Daniela Lessa, da Dani Lessa

O tênis branco foi o culpado
Daniela Lessa é advogada e sempre atuou na área. Trabalhou em grandes escritórios e a remuneração era muito boa, porém proporcional à carga de trabalho pesada que tinha. Mas a profissional do direito não imaginava que a sua vida se transformaria quando comprou dois pares de tênis para os filhos, Carolina e Pedro. “Tudo começou quando, um dia, eu resolvi personalizar os tênis dos meus filhos, pintando desenhos. Não imaginei que fossem fazer tanto sucesso”, lembra Daniela, que acabou lançando moda na escola.
O objetivo era apenas deixar os calçados diferentes e dar um ar de exclusividade para os filhos. A customização chamou tanto a atenção que, agora, a designer e empresária recebeu vários pedidos das mães dos amiguinhos. “Era quase época de Natal e eu acabei fazendo um blog para expor os modelos que já tinha pintado. Isso facilitou a minha vida, já que não tinha muito tempo para mandar fotos dos tênis para cada pessoa que me pedia, afinal, meu trabalho era em um escritório e eu, realmente, exercia a advocacia”, conta.
Da mesma forma que deu uma cara diferente para os tênis brancos, Daniela resolveu fazer o mesmo com as mochilas que as crianças levavam para a escola. Ela fala que os modelos que o mercado oferece são sempre os mesmos e levam estampados os personagens da moda. Para ter algo diferente, é necessário deixar por conta da criatividade. Resultado dessa nova investida: mais pedidos. O blog já tinha se tornado pequeno para os itens e a exposição estava ficando confusa, foi então que a designer de peças infantis lançou um site com as fotos. Nascia oficialmente a marca de objetos para crianças “Dani Lessa” (www.danilessa.com.br).
A simples brincadeira e o passatempo de Daniela ganharam caráter profissional e, hoje, ela se dedica exclusivamente à marca, deixando de lado a vida na advocacia. “Atualmente, a empresa está em crescimento. Tenho muito mais produtos e pedidos, a estrutura da loja virtual já não está suportando. Até o final do ano, a marca já estará com outro site. Além disso, uma loja virtual também precisa de manutenção, assim como a física. Precisa estar atraente e acessível aos clientes”, analisa a empresária.
O trabalho é feito todo dentro de sua própria casa desde 2009, quando a marca foi lançada, mas as vendas então indo tão bem que ela já vê a necessidade de ter um espaço para expor as peças. A ideia é inaugurar um showroom neste semestre. “Não consigo mais manter o estoque e os materiais na minha casa. Além disso, cada vez mais, eu recebo pedidos de lojas que têm interesse em revender minhas criações, mas que querem olhar antes”, planeja Daniela, que diz nunca ter encarado a ideia como um bico, apenas como uma atividade de lazer para fugir da rotina pesada do antigo emprego.

“Deixar uma carreira estável, bem remunerada para embarcar em algo totalmente incerto e que não teria retorno financeiro em curto prazo foi difícil. Mas quando tomei a decisão que era isso que queria fazer, mergulhei de cabeça e me dediquei 100%. O negócio foi crescendo e a profissionalização foi algo que veio naturalmente”, conta a empresária que passou a investir em mais oficinas de costura, assessoria de imprensa para divulgar a marca na mídia espontânea e fazer fotos profissionais dos produtos.
Durante esse processo, ela não teve ajuda externa. De maneira geral, buscava se informar e pedia às costureiras dicas de melhores modelos de arremate, tipos de tecido, estampas. A designer pesquisou pessoalmente no mercado modelos de tênis e mochilas, estilos de alças e compartimentos.
Daniela acredita que quem está começando a buscar profissionalização da atividade deve, em primeiro lugar, gostar do que está se propondo a fazer, ter paciência e não atropelar as coisas. “Não adianta querer abrir algo grandioso se não houver fôlego para manter. Cada passo deve ser dado conforme as necessidades que aparecem e de acordo com a realidade da empresa. Vale aquela frase ‘Pay as you go’. Senão, o negócio quebra antes mesmo de começar de verdade”, opina.

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Mas como em qualquer profissão ou atividade, os prós e contras existem. Ela comemora o fato de hoje poder trabalhar em casa e ter a possibilidade de participar bastante da vida dos dois filhos. “Tenho total autonomia do meu horário e o mais importante é que estou plenamente realizada com o que faço. É maravilhoso ver alguém usando uma peça que criei. Faz valer a pena cada segundo do processo de criação”, revela Daniela que completa com a desvantagem: “Não tenho o retorno financeiro que tinha quando trabalhava em escritório, mas isso é algo que, com certeza, virá com o tempo”.


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